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Qualificação e Aprendizagem  
Curso à Distância do Senar atraem número recorde de profissionais em busca de inovações tecnológicas
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Senar
22/10/2014

Em apenas 10 dias, os novos cursos dos Programas de Capacitação Tecnológica oferecidos pelo Portal de Educação a Distância do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (EaD SENAR), atraíram um número recorde de inscrições. A matrículas foram abertas no último dia 10 e já são 1.571 o total de inscritos nos quatro programas: Heveicultura, Suinocultura, Floricultura e Silvicultura. A grande demanda surpreendeu a coordenadora da EaD SENAR, Larissa Arêa, mesmo já prevendo um interesse maior dos profissionais pela atualização nessas áreas em que as cadeias produtivas experimentam crescimento acelerado. “São temas novos, que atraem de fato quem está em busca de inovações, além disso são áreas onde existe uma carência de profissionais capacitados” – avalia Larissa.

A necessidade do mercado é detectada pelas comissões técnicas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por meio da demanda feita pelos estados via federações de agricultura e Administrações Regionais do SENAR. “Formando profissionais de excelência, o SENAR contribui para o desenvolvimento das cadeias produtivas onde atuam – comenta Larissa. Esses técnicos repassam os conhecimentos e inovações para o produtor rural, aumentando assim a produtividade no campo”.

Conhecimento e praticidade
Os cursos tecnológicos da EaD SENAR são voltados para profissionais com formação técnica ou superior nas áreas das Ciências Agrárias, que sentem necessidade de atualização mas não podem frequentar aulas presenciais, já que, na educação a distância, o aluno tem acesso ao conhecimento mesmo estando longe dos centros de ensino. Inteiramente gratuitos, os cursos possuem carga horária específica e prazo para a conclusão. Mas o participante faz seu horário e segue seu próprio ritmo. A cada etapa concluída ele recebe o certificado de curta duração.

Neste primeiro momento, são oferecidos quatro cursos, um em cada área do programa: Sistemas de Cultivo da Seringueira e Produção de Látex, Sistemas de Cultivo na Silvicultura e Projetos Florestais, Sistemas Produtivos e Manejos Culturais na Floricultura e Assuntos Gerais na Suinocultura. Em breve, cada área terá mais dois cursos. Em todos eles os participantes vão conhecer o que há de mais novo nos processos produtivos do setor por meio de videoaulas e ações interativas, como fóruns e chats.

As aulas dos primeiros cursos começam dia 9 de novembro e ainda há vagas para as primeiras turmas de Heveicultura. As demais áreas já fecharam duas turmas, mas as matrículas continuam abertas e, à medida em que forem se formando novas turmas serão iniciadas. As inscrições são feitas no portal http://ead.senar.org.br/cursos

Mercado em alta na produção de seringueiras
A Heveicultura, ou o cultivo de seringueiras para a extração do látex e produção da borracha, é um bom exemplo de cadeia produtiva em crescimento, com um mercado de trabalho em expansão, exigindo cada vez mais profissionais qualificados. Embora o Brasil produza menos de 40% da borracha natural que consome, em apenas quatro anos, de 2009 a 2012, somou 14 mil novos hectares, atingindo 168,848 mil hectares em área plantada com seringueiras. O cultivo cresce especialmente em estados como São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas a oferta de mão de obra qualificada não acompanha o ritmo.

Estudo recente, feito em parceria pela CNA, a Universidade de Viçosa e a Dendrus Projetos Florestais e Ambientais, aponta o risco de faltar trabalhadores especializados para as operações de sangria desses 14 mil novos hectares de seringueiras plantados no País, tarefa que, segundo estimativas, deve requerer mais de 2,8 mil sangradores. E a demanda deve seguir crescendo. Embora o setor automotivo, maior consumidor de borracha natural, viva um momento de desaceleração, especialistas estimam que nos próximos seis anos, o consumo mundial de borracha natural deverá ser de 9,71 milhões de toneladas. A projeção demonstra a necessidade de melhoria imediata dos índices de produtividade, o que depende em grande parte do manejo dos seringais.

O técnico agrícola Ramiro Juliano da Silva, que participou das gravações das videoaulas para o curso Sistemas de Cultivo da Seringueira e Produção de Látex, explica que a seringueira é uma espécie florestal que ainda não admite colheita mecanizada. “Ela depende basicamente da mão de obra e, por isso, não tem como você pensar em colocar um seringal em produção sem a orientação de um profissional qualificado”. Ramiro fala com a experiência de quem atua na área já há 34 anos. “Comecei a trabalhar em seringais no Amazonas, depois no Acre e, por fim, aqui no Mato Grosso do Sul”. Conta que a Heveicultura é um mercado de trabalho em franco crescimento no estado, com um aumento de mais de 50% na área de plantio nos últimos dois anos e avalia que o curso oferecido na área pela EaD Senar, vai impulsionar ainda mais o setor, formando técnicos para orientar adequadamente produtores e trabalhadores.

O primeiro curso do programa de Heivicultura, Sistemas de Cultivo da Seringueira e Produção de Látex, está estruturado em 15 aulas, abordando temas como: clones de seringueira; sistemas de uso da terra; vantagens da integração da heveicultura com outras culturas intercalares; sistema agrissilvicultural; técnicas e processos de sangria; principais doenças que podem atacar a seringueira; sistema de beneficiamento e comercialização do látex e mercado da comercialização da borracha. Em breve, o programa vai oferecer também os cursos de Produção de Mudas de Seringueira e Legislação, Relações de Trabalho e Cooperativismo na Heveicultura.

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