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Anelise Macedo, Embrapa Hortaliças
13/08/2015
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Avaliação de resistência ao nematoide-das-galhas, à pinta bacteriana e ao vírus do mosaico (ToMV) em linhagens de tomateiro para processamento industrial é o que prevê o contrato firmado entre a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) e a Vivati Plant Breeding, empresa que atua na pesquisa voltada para o melhoramento de tomate. Firmado em julho de 2014 e com vigência até janeiro de 2016, o contrato estabelecido entre as duas partes vem sendo executado pelos pesquisadores Alice Quezado, Alice Nagata e Jadir Pinheiro.
Em andamento, os trabalhos de avaliação contemplam ensaios para estudos dessas linhagens. "Já foi concluída a parte do nematoide e do vírus e agora vamos proceder à avaliação de resistência à pinta bacteriana", explica a pesquisadora, para quem a parceria pode ser tratada mais como uma prestação de serviço, "de interesse das duas partes envolvidas".
Segundo ela, o fato de a Vivati ser uma empresa nacional cria maior possibilidade de ofertar para a cadeia produtiva de processamento de tomate industrial variedades mais adaptadas às nossas condições tropicais. Do lado da empresa, Quezado destaca a oportunidade de avançar nos trabalhos de melhoramento, tendo em vista a experiência da Embrapa na área de fitopatologia e sua coleção de fitopatógenos, formada a partir dos projetos voltados para o levantamento de patógenos no País, o que contribui para uma avaliação mais criteriosa das linhagens em questão.
Outra vantagem apontada diz respeito à interação preexistente entre as duas instituições. "Antes desse trabalho oficialmente registrado, já mantínhamos contatos com a Vivati Plant Breeding, que sempre nos visita para consultas e/ou traz amostras para diagnoses", observa a pesquisadora, para quem quer manter as portas abertas para os diversos elos da cadeia produtiva – produtores, empresas produtoras de sementes e de melhoramento, etc - faz parte do processo, "já que todos são nossos clientes".
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