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Variedades resistentes ao estresse hídrico chamam atenção de produtores em GO
Durante dia de campo, Estação Experimental da Emater apresentou trabalhos desenvolvidos na região norte do estado
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Laryssa Carvalho, Emater-GO
27/09/2016

O município de Porangatu, GO, recebeu na última quinta-feira (22/9), o 1º Encontro para a Inovação Rural: Tecnologias para a Região Norte, realizado pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). O evento realizado na Estação Experimental da Emater em Porangatu teve como objetivo apresentar os trabalhos realizados por pesquisadores e técnicos da entidade e expor aos produtores rurais da região novas formas de produção. A iniciativa contou com cerca de 130 pessoas e reuniu representantes de entidades ligadas ao setor agrícola.

Ao longo do campo experimental, foram distribuídas quatro estações em que foram discutidos sistemas de produção de banana, uva de mesa, maracujá e caupi. Além da fruticultura e de produção de grãos, os participantes conheceram gramíneas e forrageiras adequadas aos aspectos morfoclimáticos da região.

Segundo a diretora de Pesquisa Agropecuária da Emater, Maria José Del Peloso, por se tratar de uma região que apresenta um clima seco, com altas temperaturas e baixa umidade, os assuntos tratados durante o evento “agregam novas possibilidades de produção e conhecimento ao produtor rural”.

Exposições
O técnico da Emater Lino Fransciso de Sá, que fez exposições sobre a produção de banana, enfatizou a rentabilidade da cultura sob condições irrigadas, principalmente do clone de banana-maçã resistente ao mal do panamá. Ainda segundo o pesquisador, esse clone se adaptou de forma positiva ao clima quente característico da região norte do estado.

Outra cultura apresentada durante o evento foi o caupi. Além da apresentação teórica sobre a surpreendente adaptação das variedades ao clima e solo do município de Porangatu, os participantes conheceram, por meio de visitas ao campo, o desenvolvimento das cultivares.

Agregar conhecimento

Entre produtores e pesquisadores, as turmas da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Campus Porangatu, chamaram a atenção pela participação ativa de estudantes, com questionamentos aos expositores. Para a universitária do curso de Ciências Biológicas da UEG Karoany Campos da Silva, o mais interessante foi conhecer, na prática, como são as atividades produtivas.

Segundo Karoany, existe uma disciplina no curso de biologia que é alinhada aos conhecimentos repassados durante o dia de campo. A morfologia vegetal estuda o desenvolvimento das plantas, desde seu plantio ao desenvolvimento da cultivar, explicou. “Realmente foi um momento de muito aprendizado. Principalmente nos tratos culturais que divergem de uma cultura para a outra”, declarou a universitária.

Na labuta
“Na minha propriedade quando chove tem o costume de alagar, e durante as exposições sobre forrageiras e gramíneas, tive duvidas sobre qual variedade é ideal”. O questionamento feito pela produtora rural de Porangatu Maria Domingas Pereira foi respondia pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Leovegildo Matos.

O pesquisador explicou que as variedades ideais de forrageiras para a produtora seriam o capim setária ou espécies humidículas. O pesquisador expôs que ambas apresentam resistência ao clima seco da região e que possuem grande capacidade de absorção.

Outro ponto ressaltado pela produtora de bananas é o interesse pelos clones expostos pela Emater. Em sua fazenda de 12 ha, Maria Domingas produz cerca de 100 plantas da banana Maria Domingas e afirma que o cultivo “é rentável e prazeroso”.

Ainda de acordo com a produtora, o dia de campo permite que informações sejam diretamente repassadas ao produtor. “É uma oportunidade de conhecermos na, prática, assuntos técnicos que interferem drasticamente na produção e deixamos de lado por falta de informação”, reiterou Maria Domingas.

Sucessão familiar
O encontro também foi uma oportunidade para o agrônomo Mauricio Velloso Filho aperfeiçoar seus conhecimentos acerca de forrageiras e gramíneas. Com 27 anos, o produtor buscou informações que possam ser aplicadas na produção da pecuária de leite.

Segundo Mauricio, que tem dado continuidade aos trabalhos da família no campo, um dos gargalos que impedem a permanência do jovem no campo é a falta de informação. “É necessário repassar aos jovens as oportunidades existentes no setor. Mostrar, realmente que o setor possui em diversas áreas chances significativas de crescimento”, ressaltou o produtor.

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