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Genética    
Workshop discute produção de sementes de qualidade de leguminosas forrageiras
Objetivo foi avaliar o estágio atual do setor e identificar demandas para novas ações e pesquisas na área
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Fernando Goss e Manuela Bergamim, Embrapa Pecuária Sul
16/12/2016

Foi realizado nos dias 13 e 14 um workshop sobre produção de sementes de leguminosas forrageiras, na Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS). Reunindo produtores de sementes, empresas de beneficiamento e comercialização e pesquisadores, o encontro teve como objetivo compartilhar experiências, informações e conhecimentos sobre a produção de sementes de leguminosas forrageiras, visando avaliar o estágio atual do setor e identificar demandas para novas ações e pesquisas na área. O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins salientou que o evento é mais uma iniciativa para a organização da cadeia de sementes de forrageiras no Sul do país. O encontro teve a participação de diretores da associação de produtores de sementes Sulpasto e de professores da UFGRS, que são parceiros da Embrapa no desenvolvimento de cultivares de forrageiras.

Um dos painéis realizados foi “Experiências na produção de sementes de leguminosas forrageiras”, que contou com o depoimento de dois produtores. O primeiro a falar foi Sadi Pereira, produtor de sementes de trevo-vesiculoso na região de Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul. Segundo ele, a produção de sementes de forrageiras se iniciou na década de 1980 naquela região e a espécie se desenvolveu muito bem. “O trevo-vesiculoso é muito procurado na região, especialmente por produtores de leite. Com a nova cultivar, o BRS Piquete, estamos contribuindo para ampliar a produção e comercialização de sementes certificadas”, disse o produtor.

Já Luis Fernando Lima, produtor em Hulha Negra (RS), relatou suas experiências com a produção de sementes de trevo-branco. De acordo com o produtor, pelo segundo ano consecutivo está enfrentando problemas com a atividade, ano passado pelo excesso de chuvas e nesse pela estiagem. “Sabemos que o potencial para a produção de sementes de trevo-branco é grande, com uma boa rentabilidade, mas precisamos encontrar caminhos para resolver os problemas”, disse. Lima afirmou ainda, que além da venda de sementes, os produtores podem obter outra renda, com a comercialização de feno, antes e depois da colheita.

O segundo painel teve como tema mercado e legislação. O pesquisador da Embrapa Daniel Montardo relatou o trabalho que vem sendo realizado pela subcomissão de forrageiras da Comissão de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul. De acordo com Montardo, a partir de 2010 houve uma retomada dos trabalhos da subcomissão, especialmente em decorrência da nova legislação para a produção e comercialização de sementes de forrageiras. Nesse período, o órgão conseguiu enviar sugestões para o Ministério da Agricultura que resultaram em novas normativas para atividade, flexibilizando e viabilizando a produção de sementes. Montardo relatou ainda que a subcomissão se reúne essa semana com os Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagro) de Santa Catarina e Rio Grande do Sul para discutir a uniformização na análise de sementes de aveia-preta, uma vez que estão ocorrendo discordância entre os dois laboratórios.

Além das discussões, foram realizadas visitas a áreas de produção de sementes. No dia 13, o produtor de Hulha Negra Timoteo Müller Leitzke recebeu os participantes do workshop em uma área de 40 hectares onde está produzindo sementes da cultivar de cornichão URSBRS Posteiro. Já no dia 14, as visitas foram nos campos experimentais da Embrapa Pecuária Sul, onde conheceram áreas de produção de sementes de trevo-branco, trevo-vermelho e cornichão.

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