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No município de Papanduva, no Planalto Norte Catarinense, vive o casal Zilézia Batista e Jorge Gmach. Eles são jovens e levam a vida no campo com empenho e dedicação em tudo o que fazem. Estão focados em obter o máximo de retorno na atividade principal da pequena propriedade de cinco hectares: a produção de leite.
O plantel reúne 27 animais entre vacas e novilhas. Nem todas estão em ordenha, mas o casal pretende produzir pelo menos 300 litros de leite por dia. A área de pastagem está toda organizada. São 54 piquetes, divididos por cerca elétrica e com pasto de qualidade sempre disponível. Água também não falta. Mas não só nos bebedouros, como também para irrigar o pasto.
Bem planejada e instalada, a irrigação traz muitos benefícios no campo. É uma aliada importante naqueles períodos em que a falta de chuva ameaça a qualidade das forrageiras. Jorge diz que mesmo com a período de estiagem que fez na região, em torno de dois meses sem chuva, o pasto se manteve bom. “A irrigação trouxe tranquilidade no campo”.
Com pasto nos piquetes, o produtor reduz o custo de produção e consequentemente sobra mais na hora da venda do leite. Mas como funciona esse sistema de irrigação? André Yvan da Costa, extensionista da Epagri em Papanduva, explica que o modelo é conhecido como malha semi-fixa. As tubulações são enterradas e o que se move são os aspersores. São diversos pontos de aspersão ao longo da área de pastagem, mas apenas alguns são irrigados por vez. Como o aspersor é móvel, o produtor vai trocando a posição e irriga a área desejada.
Para instalar o sistema de irrigação, Jorge e Zilézia tiveram o incentivo financeiro do programa SC Rural, um apoio que veio em boa hora e permitiu que eles tivessem maior rendimento e mais segurança da atividade leiteira.
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