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Pesquisa  
Novos desafios para a cafeicultura mineira
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EPAMIG
27/11/2017

Pesquisadores do Programa de Pesquisa Café da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) se reuniram nesta semana, em Belo Horizonte, para apresentação de resultados dos trabalhos desenvolvidos em Minas Gerais e discussão das novas linhas de pesquisa.

Para os 29 pesquisadores que integram o programa, que desde a década de 1970 busca soluções para o setor cafeeiro, os desafios nos próximos anos são diversos, a começar pela sustentabilidade da cultura. Atualmente, os trabalhos desenvolvidos pela equipe, composta também por bolsistas e colaboradores de instituições parceiras, são realizados em seis campos experimentais da EPAMIG e em áreas de produtores rurais, com o apoio de cooperativas parceiras, em regiões tradicionalmente cafeeiras como o Sul de Minas e a Zona da Mata e, em expansão, como Cerrado Mineiro, Vale do Jequitinhonha, entre outras. Nessas regiões estão em andamento projetos das principais linhas de pesquisas, como: melhoramento genético, entomologia, fitopatologia, geosolos, fertilidade e nutrição de plantas, plantas daninhas, cafeicultura agroecológica, pós colheita e qualidade, fisiologia, novos produtos, arborização, transferência e difusão de tecnologia, nematologia, café conilon.

De acordo com o coordenador do Programa de Café da EPAMIG, César Botelho, que é pesquisador da área de melhoramento genético, o consumo de café no mundo cresceu mais que a produção do grão e, portanto, o mercado está em expansão. “Minas, maior estado produtor de café, já é reconhecida também pela qualidade da bebida, além do alto volume de produção”, explica. Pelo Programa de Melhoramento Genético do Café conduzido pela EPAMIG, Embrapa Café e Universidades Federais de Lavras e Viçosa, já foram registradas 16 cultivares de café adaptadas às condições de clima e solo do estado e novos materiais estão em desenvolvimento. Algumas dessas apresentam bebidas especiais com excelente pontuação, acima de 90 pontos pela escala SCAA (Specialty Coffee Association of America).

O sucesso de parcerias com outros estados produtores de café, como o Espírito Santo, que tem a segunda maior cafeicultura do país, foram apresentados como uma ação importante para o intercâmbio de materiais genéticos e conhecimentos, principalmente, do café conilon, espécie mais plantada nas terras capixabas. Para o coordenador do programa Café do Espírito Santo, Romário Ferrão, esse trabalho em conjunto fortalece o trabalho dos pesquisadores e do setor. “A integração da pesquisa e da extensão tem sido um dos fatores principais para a difusão dessas tecnologias geradas para os cafeicultores”, comenta.

A equipe de pesquisadores de café conta também com o recurso de fontes fomentadoras como o Consórcio Pesquisa Café, Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), dentre outras para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas, além do incentivo à popularização da ciência. De acordo com a coordenadora de Transferência de Tecnologia da EPAMIG Sul, Vanda Cornélio, as pesquisas aplicadas com participantes de eventos técnicos realizados para divulgação e treinamento, mostram que a maioria do público participante dos “dias de campos” são de pessoas que têm como escolaridade os ensinos fundamental e médio. “Temos um grande compromisso com o pequeno agricultor e com os técnicos que fazem de Minas Gerais, essa comunidade cafeeira que está em constante busca por novas tecnologias e inovações”, reforça.

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