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A ferrugem é outro problema que preocupa o sojicultor. A doença causada por um fungo pode comprometer seriamente a produtividade da cultura. Por isso, muitos sojicultores, para não arriscar seu investimento, optam por controles antecipados e muitas vezes sem saber se a da doença já está presente no campo. Para melhorar a qualidade desta informação, a Emater em parceria com a Embrapa estarão monitoramento a entrada e dispersão do fungo causador da ferrugem, instalando nas propriedades de referência os coletores de esporos. São cerca de 130 equipamentos e as informações das datas do aparecimento dos primeiros esporos de cada coletor estarão disponíveis no site do consórcio antiferrugem.
"Com essa medida, o sojicultor vai iniciar o controle químico com fungicida quando necessário, ou seja, quando identificada a presença do fungo na plantação e as condições do clima estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença. É importante ressaltar que essa informação será útil para os demais produtores e técnicos na decisão de iniciar ou não o controle químico", conta Harger.
Segundo o técnico, os produtores assistidos pela Emater e que colocaram em prática o manejo integrado de doenças fizeram na safra 2016/17 uma aplicação a menos, se comparado aos demais sojicultores do Estado, com economia média no custo de produção de 4,5 sacas de soja por alqueire, somando custo do produto e da aplicação. "Somando os resultados obtidos através dos manejos integrados de pragas e de doenças, temos uma possibilidade de melhoria na renda ao produtor de 8,5 sacas de soja por alqueire, o equivalente a mais ou menos R$500,00 por alqueire. Então, se extrapolado esse resultado econômico das propriedades de referência para o total da área plantada no Estado, chegamos aí a um valor em torno de R$1 bilhão de economia, o que é muito significativo".
No Giro Técnico os técnicos especialistas da Emater e pesquisadores da Embrapa vão apresentar o resultados de outras boas práticas agrícolas adotadas pelos agricultores colaboradores. Entre elas a inoculação o coinoculação das sementes com bactérias fixadoras de nitrogênio e a qualificação do processo de aplicação dos agrotóxicos, dando mais eficácia para as aplicações e evitando desperdício ou deriva dos produtos para lavouras vizinhas.
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