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Agroenergia    
Biocombustíveis: Embrapa aprofunda pesquisa sobre biomassa
Caracterização da biomassa permite detectar variabilidade na matéria-prima, estabelecer parâmetros de qualidade, otimizar processos, entre outras vantagens
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Vivian Chies, Embrapa Agroenergia
19/06/2013

A caracterização da parede celular vegetal é tema de um trabalho que a Embrapa Agroenergia começou a desenvolver em maio no Laboratório de Química e Engenharia de Bioprodutos do Western Regional Research Center, em Albany, California. A pesquisadora Patrícia Abrão de Oliveira está no laboratório da California, utilizando espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para a análise de diferentes matérias-primas lignocelulósicas. O centro de pesquisa é ligado ao serviço de pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ARS/USDA, na sigla em inglês).

Há grande interesse em todo o mundo no aproveitamento de matérias-primas vegetais para produção de etanol celulósico, açúcares, rações animais, fertilizantes orgânicos etc. A caracterização da biomassa é uma etapa fundamental para sua utilização nos diferentes processos de conversão em energia e biocombustíveis, pois possibilita detectar variabilidade na matéria-prima, estabelecer parâmetros de qualidade, otimizar processos, entre outras vantagens. Por isso, a Embrapa Agroenergia emprega diferentes métodos analíticos para caracterizar as diversas matérias-primas estudadas no centro de pesquisa.

Neste trabalho, que será desenvolvido até julho no ARS, Patrícia está utilizando a espectroscopia de RMN, técnica que “possibilita maior compreensão da estrutura química da parede celular, fornecendo informações que não são obtidas por outros métodos”. Com essa metodologia, também é possível reduzir o consumo de reagentes, o tempo e a quantidade da amostra e de efluentes.

Para Patrícia, o desenvolvimento desse trabalho no laboratório do ARS/USDA, que tem vasta experiência em caracterização de materiais lignocelulósicos, permitirá a aplicação da técnica em projetos da Embrapa, contribuindo com maior conhecimento sobre as características estruturais da parede celular que podem ter influência sobre o desempenho de diferentes matérias-primas vegetais em processos químicos e bioquímicos.

A parceria da Embrapa Agroenergia com o ARS/USDA começou a ser articulada no ano passado, com o apoio do Laboratório Virtual da Embrapa nos Estados Unidos (Labex/EUA). Desde o início do ano, a analista Anna Letícia Pighinelli está na unidade do centro de pesquisa americano em Wyndmoor, avaliando o uso de biomassas brasileiras para a produção de bio-óleo. O pesquisador Hugo Molinari, por sua vez, está no Plant Gene Expression Center, na Califórnia, estudando genes relacionados à tolerância à seca em plantas modelo.

Visita da delegação da USDA
Na semana passada, a diretora do Plant Gene Expression Center (ARS/USDA), Sarah Hake, e o pesquisador da instituição Frank Harmon, vieram ao Brasil para conhecer a estrutura da Embrapa, acompanhados do pesquisador da Embrapa e coordenador do Labex/EUA, Alexandre Nepomuceno.

Durante o período em que estiveram no País, eles foram a Londrina/PR, conhecer a Embrapa Soja, e a Sete Lagoas/MG, na Embrapa Milho e Sorgo. A finalização do programa de visitas ocorreu em Brasília/DF, quando os norte-americanos conheceram a Embrapa Agroenergia.

A diretoria do instituto de pesquisa norte-americano proferiu palestra via videoconferência, a partir da Sede da Embrapa, para todas as outras unidades da Empresa, no dia 14, com título “The regulation of plant architecture in maize”. Ainda nesse dia, Sarah Hake e Frank Harmon reuniram-se com o chefe da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa, Márcio Porto, e encontraram-se com o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martins Neto, para discutir formas de fortalecer a parceria entre as instituições.

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Edison Antonio Pin
23/06/2013 12:46:25
Esta relação mostra a maturidade da pesquisa científica brasileira.

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