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Guaraná      
Antracnose dizima pomares de guaranazeiros na Região Norte
Fatal para cultivos comerciais, doença fúngica impede o processo de produção de mudas
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Nivea Schunk
07/07/2010

Utilizado na fabricação de produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos, o guaraná,  nativo da Amazônia, tem comprovadas propriedades medicinais e alto valor agregado no mercado. Único fornecedor comercial da matéria-prima em todo o mundo, o Brasil vem enfrentando problemas com o ataque das doenças fúngicas à espécie agrupada em pomares. Para definir protocolos de controle, pesquisadores da Escola Superior de agricultura Luis de Queiroz (Esalq/USP) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) já coletaram amostras de solo e planta com o intuito de caracterizar os microorganismos relacionados à antracnose do guaranazeiro, principal causa da redução de produtividade no setor.

O professor Francisco Tanaka, da Esalq / USP, explica que, no ambiente florestal original, a planta apresenta sintomas se maiores problemas para o desempenho da cultura. No entanto, nos cultivos comerciais, com plantas selvagens ou melhoradas, chegam a ser dizimados pela antracnose.

— A partir do momento que a doença se instala no pomar, o controle é praticamente inviável. Muito agressivo, o fungo do gênero Colletotrichum acaba com as folhas e inviabiliza o crescimento do fruto — diz o professor.

Ele informa ainda que o deslocamento do polo produtivo de guaraná para o território baiano se deve não só à crise produtiva amazonense, como também à baixa ocorrência do patógeno e fatores de adaptação climática favoráveis da Bahia.

A iniciativa dos pesquisadores da Esalq / USP e da UFAM ocorre em paralelo à atuação da Embrapa Amazônia Ocidental, que trabalha há mais de trinta anos com a cultura do guaranazeiro. De acordo com o pesquisador Lucio Pereira Santos, a unidade da Embrapa já desenvolveu o protocolo para o enraizamento de estacas e lançou, para o Estado do Amazonas, 12 clones resistentes à antracnose e de produtividade superior.

— Vários outros clones superiores, também resistentes a essa doença, já estão em vias de lançamento, faltando apenas os procedimentos legais relativos à proteção de cultivares, que es encontram em fase final de formalização — conta.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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