dia de campo

a
Esqueceu a senha?
Quero me cadastrar
     03/05/2024            
 
 
    
Biotecnologia    
Projeto simplifica processo de análises de risco dos transgênicos
Iniciativa capacita profissionais acerca dos procedimentos normativos de avaliação da segurança ambiental
Ouça a entrevista Comente esta notícia Envie a um amigo Aponte Erros Imprimir  
Nivea Schunk
09/06/2010

Começa em novembro o próximo treinamento em avaliação de riscos para liberação de plantas geneticamente modificadas no meio ambiente. Atendendo à legislação internacional em vigor, a próxima edição do curso, a cargo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ocorrerá em Recife, na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Financiado pelo Governo Federal, o projeto é voltado para capacitação de mestrandos, doutorandos e técnicos do segmento acerca dos procedimentos normativos e científicos necessários para simplificar as análises de segurança ambiental na área dos transgênicos.



Em parceria com diversas universidades brasileiras, o conteúdo é ministrado em 80 horas, abordando desde os princípios da tecnologia do DNA recombinante, legislação brasileira de biossegurança e tratados internacionais até a introdução às estratégias de análise da matéria. Pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Carmen Pires conta que o intuito da iniciativa é preencher a lacuna profissional existente no Brasil.

— No início era dedicado aos pesquisadores da Embrapa, mas percebemos que havia uma carência desse conhecimento entre os profissionais da atividade. Os recém-formados não saíam das universidades com essa capacidade. E sabemos que a análise de risco deve ser pensada no momento da elaboração do projeto de pesquisa. Ao considerar as limitações da análise de riscos na ocasião de decidir quais características inserir na planta para atender determinadas demandas, já eliminamos alguns entraves. O projeto fica mais simplificado do ponto de vista do número de estudos que devem ser feitos— afirma.

Carmem explica que, de posse dessas informações, o corpo técnico nacional estará mais apto a confeccionar os dossiês enviados à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTN BIO), agilizando a decisão final dos processos. Desde o início dos testes até a liberação comercial, as pesquisas com transgênicos seguem um protocolo bastante específico.

— No momento em que se pensa num projeto desse tipo, já se pede permissão para trabalhar. O mesmo vale para os experimentos de campo, onde há uma área delimitada e todo um acompanhamento da comissão. Plantas geneticamente modificadas para controle de insetos-praga, por exemplo, precisam de testes também com organismos não-alvo, como as abelhas. É necessário comprovar que não haverá nenhum efeito deletério sobre os insetos benéficos e a biodiversidade em geral — revela.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
Aviso Legal
Para fins comerciais e/ou profissionais, em sendo citados os devidos créditos de autoria do material e do Jornal Dia de Campo como fonte original, com remissão para o site do veículo: www.diadecampo.com.br, não há objeção à reprodução total ou parcial de nossos conteúdos em qualquer tipo de mídia. A não observância integral desses critérios, todavia, implica na violação de direitos autorais, conforme Lei Nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998, incorrendo em danos morais aos autores.
Ainda não existem comentários para esta matéria.
Para comentar
esta matéria
clique aqui
sem comentários

Conteúdos Relacionados à: Biotecnologia
Palavras-chave

 
11/03/2019
Expodireto Cotrijal 2019
Não-Me-Toque - RS
08/04/2019
Tecnoshow Comigo 2019
Rio Verde - GO
09/04/2019
Simpósio Nacional da Agricultura Digital
Piracicaba - SP
29/04/2019
Agrishow 2019
Ribeirão Preto - SP
14/05/2019
AgroBrasília - Feira Internacional dos Cerrados
Brasília - DF
15/05/2019
Expocafé 2019
Três Pontas - MG
16/07/2019
Minas Láctea 2019
Juiz de Fora


 
 
Palavra-chave
Busca Avançada