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A pós-colheita é uma etapa de produção cada vez mais valorizada no mercado. Com a falta de tempo e as necessidades modernas, se tornou muito importante aumentar a vida útil dos alimentos, facilitar a comercialização, dispor embalagens mais práticas, quantidades específicas e de forma com que o frescor da comida seja mantida. Os consumidores estão mais exigentes, têm novas necessidades e o mercado procura se adequar a elas. As embalagens ativas, que interagem com os alimentos, e as embalagens inteligentes, que indicam amadurecimento e temperatura, são exemplos disto. Elas valorizam o produto do agricultor e trazem mais conforto aos resto da cadeia produtora.
— É mais uma ferramenta no pós-colheita para que se tenha um produto com maior competitividade tanto no mercado interno quanto no mercado externo. É onde você tem a oportunidade de retardar perda de umidade, retardar amadurecimento, de minimizar problemas de ataques de microrganismos, então é uma ferramenta para melhorar qualidade. Você tem redução de perdas, principalmente, e possibilidade de ampliação do raio de comercialização e até exportação, porque você tem uma qualidade melhor e uma durabilidade maior que te permite atingir mercados do exterior — diz a pesquisadora Claire Sarantópolus, do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos).
As embalagens ativas são as que interagem com o produto para melhorar a qualidade dos alimentos ou as questões de segurança alimentar, explica a pesquisadora. Exemplos de embalagens ativas são as que têm atmosfera modificada, absorvedor de etileno, absorvedor de umidade, ação antimicrobiana, então existe interação entre embalagem e produto. Já as embalagens inteligentes não reagem com o produto, não há interatividade; elas apenas transmitem informações ao produtor, ao lojista ou ao consumidor. São embalagens com indicador de amadurecimento, indicador de temperatura, indicador de umidade relativa ou de frescor.
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