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Bioindicadores aferem recuperação de solos degradados no Piauí
Método de referência baseado em microrganismos identifica recuperação de pastagens no município de Gilbués
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Nivea Schunk
11/05/2010

Tradicionalmente voltado para pecuária extensiva, o município de Gilbués, no Piauí, vem sofrendo com a desertificação das pastagens. A cargo da Embrapa Meio Norte desde setembro de 2009, o projeto de recuperação local utiliza o cultivo consorciado de gramíneas e pinhão manso aliado às práticas de terraceamento e plantio em sulcos. Aferidas por meio de bioindicadores as primeiras avaliações revelaram dados satisfatórios, identificando um pequeno aumento de microorganismos no solo. Pesquisador da unidade, Paulo Henrique Soares da Silva, diz que o método de referência se baseia na quantificação desses animais invertebrados.

— Antes de iniciar o projeto fizemos o levantamento da região. Realizamos escavações para verificar a fauna que está vivendo no solo e comparar com uma área preservada, com quantidade e diversidade de organismos equilibrada. Para mensurar a recuperação do solo, a cada seis meses voltamos a área para uma nova observação— explica.

Segundo o entomologista, a melhoria das condições ambientais ocorre porque com a presença de  espécies como capim andropogon e braquiária, as raízes dificultam a degradação do solo. A matéria orgânica que cai é decomposta e se torna solúvel para as plantas. É um ciclo natural que se fecha, onde as plantas crescem, secam e voltam para terra em forma de alimento.

— Além disso, entre as principais recomendações está o controle do super pastejo, ao colocar muitos animais numa mesma área, praticamente deixam o pasto desnudo. Isso já é de conhecimento geral. A superlotação de animais expõe a área a ação das enxurradas, comprometendo a cobertura vegetal e causando o empobrecimento do solo. Outra medida importante é plantar determinados tipos de gramíneas e culturas nativas para recuperar a vegetação local, garantindo alimentação para o gado desde que sejam colocados numa lotação adequada— pondera.

Para Silva, a divulgação desses resultados alcançados no interior piauiense comprova as vantagens do plantio de contenção junto aos produtores, técnicos e estudantes. A perspectiva é que a técnica reitere o motivo da erosão e controle o processo destrutivo no local.

"Perspectiva é que
 técnica reitere motivo
 da erosão e controle
 o processo destrutivo"


 Paulo Henrique S. da Silva,
 da Embrapa Meio-Norte

 

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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