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Uvas brancas: alta qualidade e resistência a doenças
BRS Lorena e Moscato Embrapa se destacam pela alta qualidade aromática e resistência moderada a míldio, antracnose e algumas podridões
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Juliana Royo
14/09/2010

Existem diversas variedades brasileiras de uva convencional de alta qualidade para a produção de vinho tinto ou suco de uva. O que alguns produtores não sabem é que as uvas brancas brasileiras também são muito promissoras e podem trazer uma boa rentabilidade. Os destaques são as variedades BRS Lorena e Moscato Embrapa que possuem resistência moderada míldio, antracnose e algumas podridões, as principais doenças da cultura na Região Sul do país, e alta qualidade aromática.

— A diferença em relação a uvas tradicionais é mínima, o sistema é o mesmo, o que muda é o ciclo vegetativo e isto tem que ser adaptado a cada ciclo de variedade. Essas variedades foram desenvolvidas pelo projeto de melhoramento genético da EUV com o objetivo de produzir uvas brancas com alto potencial de resistência a doenças porque nós temos muitos problemas fitossanitários aqui na nossa região. Elas são resistentes, têm alto poder de produção e são notadamente aromáticas. Elas se mostraram bastante promissoras para a produção de vinhos de mesa de alta qualidade, a Lorena é muito próxima a de vinhos finos. Têm produtividade média boa e exigem menos utilização de insumos, o que dá sustentabilidade à rentabilidade ao produtor — explica João Carlos Tafarel, pesquisador Embrapa Uva e Vinho.

As duas variedades são indicadas para a Região de Clima Temperado como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul do Paraná, mas a BRS Lorena pode ser cultivada em áreas um pouco mais quentes como Norte do Paraná e Estado de São Paulo. A época de plantio de mudas para a Região Sul, em geral, vai do fim de agosto a início de setembro e nas outras regiões varia de acordo com a disponibilidade de água no solo, seja em função de épocas amis chuvosas ou da irrigação, segundo Tafarel. 

— A Moscato é uma variedade que produz muito, ela chega a atingir 40 toneladas por hectare, mas não é este o objetivo. A gente sabe que ela tem este potencial, mas temos que adotar cuidados de manejo para limitar esta produção a 20 ou 25 toneladas. A BRS Lorena tem uma produtividade menor e tem um alto potencial de desenvolvimento de açúcares, o que é uma coisa muito importante de se ressaltar, ela chega a 18 graus de brics, além do grande potencial para vinhos aromáticos — destaca Tafarel.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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