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Pragas    
Certificação florestal inspira novas alternativas para controle da formiga cortadeira
Parceria entre a Embrapa Florestas e Epagri vem testando opções nos últimos oito anos
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Nivea Schunk
08/03/2010

A consolidação da certificação florestal sobre os níveis permitidos de insumos químicos impulsionou os estudos acerca de novas alternativas de controle de formigas cortadeiras. Parceiras no projeto de manejo integrado desses insetos, equipes da Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e da Embrapa Florestas estão observando o problema na região sul, nos últimos oito anos.

Vorazes destruidoras de todos os tipos de vegetação, as cortadeiras se concentram nas áreas cultivadas. E uma das técnicas de controle recomendadas pelo pesquisador Wilson Reis Filho é a conservação de espécies nativas nas plantações como opção à ação de formigas.

Especialmente prejudiciais aos plantios de pínus e eucalipto, as saúvas e quenquéns, dos gêneros Atta e Acromyrmex são diversas no Brasil. Nas condições de Paraná e Santa Catarina, a chamada Quenquén de monte de cisco está presente em 95% das ocorrências locais.

— Muita gente pensa que a formiga come folhas, talos e flores, mas ela corta o material para cultivar fungos e se alimentar. O fungo é cultivado em câmaras e a espécie possui câmara única. Aliada ao monte de cisco aparente dos ninhos superficiais, esse atributo também facilita a identificação — enfatiza o pesquisador

Outro aspecto importante é que não se deve deixar o solo exposto no período entre setembro e janeiro, época em que os reprodutores revoam dos ninho matrizes para copular. Todas essas informações proporcionam o mapeamento regional para otimizar a aplicação de insumos e manter o inseto-praga sob controle.

Experimentos de campo diurnos e noturnos para controle testam substâncias químicas consagradas, alternativas, plantas e solos mais propícios, contemplando 10 ninhos de formiga por tratamento. Já, as avaliações sobre a proporção entre a quantidade de vegetação nativa e os danos são feitas por meio de contagem e identificação de plantas nativas.

— Até hoje, os produtos mais usados são o Fipronil e sufloramida. No entanto, temos feito testes com fungos antagonistas de fungos (Tricoderma) e conseguido algum sucesso com até 80% em laboratório. No campo, isso vai diminuir bastante. Há também esperança com nicotina — conta ele

Conhecido como rotenona, o princípio ativo sintetizado da raiz do timbó é o que apresenta maior potencial para ser usado como formicida para formiga cortadeira.

Muita gente pensa
que a formiga come
 folhas, talos e flores,
mas ela corta o ma-
terial para cultivar
fungos e se alimentar.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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