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Embrapa Gado de Corte
11/10/2010
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A capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, recebe o XVI Congresso de Parasitologia Veterinária (CBPV), de hoje até a próxima quinta-feira, dia 14, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. A Cidade Morena tem um significado especial como sede do evento, pois há 30 anos ela sediava o I Seminário Nacional sobre Parasitoses de Bovinos.
Com mais de 500 inscritos, o Congresso terá a participação de 771 trabalhos científicos, divididos entre as áreas de Agentes de doenças não parasitárias transmitidas por artrópodes (42), Artropodologia (174), Helmintologia (254) e Protozoologia (301). A Comissão Científica selecionou o melhor trabalho em cada uma dessas categorias e a premiação será realizada na solenidade de abertura do Congresso, hoje, a partir das 20 horas, no Centro de Convenções.
A programação abriga três importantes fóruns - Leishmaniose canina, Ensino de pós-graduação em Parasitologia Animal e Resíduos de Pesticidas em Produtos de Origem Animal. Ao final, as recomendações e opiniões formais do CBPV sobre tais temas serão encaminhadas aos órgãos competentes.
Ainda dentro da programação estão mesas redondas e painéis, com a presença e mediação de especialistas reconhecidos nacional e internacionalmente. Entre os temas a serem discutidos estão “A situação atual e perspectivas de pesquisas sobre Cochliomyia hominivorax no Brasil”, “Alternativas no controle do carrapato R. microplus”, “Hemoparasitoses em animais domésticos”, “Surtos de Stomoxys calcitrans associados à produção agropecuária/indústria sucroalcooleira” e “Diagnóstico e controle de cisticercose animal”.
Uma ressalva para o painel sobre a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans). O encontro, moderado pelo pesquisador Antonio Thadeu de Barros, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, contará com os cientistas Jerome Hogsette, Steven Skoda e Felix Guerrero do Serviço de Pesquisa Agropecuária do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ARS/USDA) e do professor Lane Foil da Universidade de Louisiana (LSU/USA), além do também pesquisador da Embrapa, Wilson Werner Koller.
A mosca-dos-estábulos tem tirado o sono dos pecuaristas e usineiros de MS. Desde o ano passado, o rebanho bovino dos municípios da região sul de Mato Grosso do Sul sofrem com ataques do inseto e já há notificações de sua ação em São Paulo e Minas Gerais. (Dalízia Aguiar)
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