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Antúrio tem amplo mercado no Mato Grosso
Projeto estadual investe na implementação da produção da flor para suprir necessidade do mercado sem a necessidade de importação
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Kamila Pitombeira
10/03/2011

As flores tropicais estão sempre em evidência e isso não é diferente no estado do Mato Grosso. Pensando nisso, a Empaer do Mato Grosso investe em um projeto para implementar a produção de Antúrio no estado, que sempre precisa importar a flor.

Segundo Eliana Maria Forte Daltro, coordenadora de pesquisa da Empaer do Mato Grosso, todas as festas e grandes eventos são decorados com flores tropicais e o Antúrio sempre faz parte da composição do arranjo.

– É uma flor bastante procurada, mas o Mato Grosso ainda está iniciando a produção de flores tropicais. Por isso, estamos introduzindo o experimento com flores. Se produzirmos aqui, próximo ao consumo, ele vai se tornar mais barato e acessível – explica a coordenadora.

Segundo ela, a flor é uma planta totalmente adaptada ao clima tropical, mas não é muito exigente de luz direta. Por isso, precisa ser cultivada em estufa com 80% de sombreamento e irrigação normal, duas vezes por dia, mantendo o canteiro sempre úmido, como é o caso da experiência realizada pela Empaer.

– As temperaturas da região giram em torno de 30 graus. Portanto, estamos testando aqui para ver se ele vai se adaptar às nossas condições. O problema maior é o sol direto. Como vamos cultivar em estufa, com temperaturas altas e ele se adapta bem às condições tropicais, nós acreditamos que vai ser uma boa opção de cultivo para nós – diz Eliana.

Daltro explica ainda que as raízes do antúrio são aéreas, por isso eles precisam ser bastante aerados. A composição aplicada no solo é feita com esterco bovino, cama de frango, palha de arroz e bagaço de cana, um substrato muito leve. A quantidade de terra também deve ser leve para que as raízes possam ter bastante espaço para se desenvolverem.

– O plantio é feito sobre o substrato. Elas não ficam para baixo da terra, mas sim na superfície. Você faz os canteiros, planta a flor ela vai se desenvolvendo – afirma. 

O experimento foi implantado há aproximadamente 30 dias e, segundo a coordenadora, as flores costumam produzir a partir dos nove meses. Para mais informações, basta entrar em contato com a Empaer através do número (65) 3613-1700.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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