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Existem dois tipos de cachaças no mercado: a caninha industrial e a artesanal de alambique. A primeira possui de 38% a 54% de teor alcoólico a 20°C, é produzida por destilação simples da cana-de-açúcar, e seu teor alcoólico é controlado a partir da adição de água e adoçantes. Já a segunda, possui o mesmo teor alcoólico da cachaça industrial, mas sua forma de produção se baseia na destilação do mosto da cana, sem aditivos.

A cachaça é a segunda bebida mais consumida no Brasil, ficando atrás apenas da cerveja. Conta com aproximadamente cinco mil marcas e mais de trinta mil produtos que auxiliam na produção de um bilhão e trezentos mil litros da bebida ao ano, sendo quinhentos milhões de litros produzidos artesanalmente e oitocentos milhões de litros produzidos industrialmente. Seu consumo é quase duas vezes e meia maior que outras bebidas bastante difundidas em território brasileiro.

O estado de São Paulo se destaca como maior produtor industrial do Brasil (com 44% da produção nacional), seguido por Pernambuco (12,1% da produção) e Ceará (12%).

A Europa é o principal mercado consumidor da cachaça brasileira, mais especificamente a Alemanha é responsável por cerca de 30% dos volumes exportados da bebida, e é seguida por países como Portugal, Itália, Espanha e Estados Unidos.

Um dos maiores desafios dos alambiques e das indústrias produtoras da cachaça é a difusão do produto no mercado internacional. Mesmo com o volume exportado sendo considerado irrelevante em relação ao total da produção nacional, observou-se um aumento significativo das exportações para o exterior, sendo este um grande potencial para o aumento da rentabilidade do produtor, pois ele agrega valor ao seu produto.

Uma solução viável para aumentar o volume de exportação de cachaça é a diferenciação da bebida industrializada da bebida de alambique, ambas com alto potencial de aceitação internacional. O sucesso das vendas no exterior pode ser ainda maior através de certificação, que agrega valor ao produto, por meio do reconhecimento da qualidade do mesmo, partindo das etapas de produção até as condições de trabalho oferecidas aos funcionários.

O maior investimento na área de marketing voltado para a cachaça também é um ponto que deve ser trabalhado, já que esta não é bem conhecida na sua forma original, mas sim na forma de caipirinha. Valorizar a bebida como produto genuinamente brasileiro, atribuindo a ela características históricas e culturais contribuiria ainda mais para a sua inserção no mercado internacional, que resultaria na maior lucratividade para o produtor da autêntica cachaça.

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HUMBERTO F. VICTORIA
27/03/2015 00:23:05
Sem dúvida temos pela Europa um cenário muito receptivo as exportações de cachaça, seja ela industrial ou artesanal.
Sem dúvida ainda tem muito a crescer este mercado principalmente para a Europa oriental, e norte além do mercado ocidental que já e´consumidor tímido.
Atravez de ações de estudo de mercado que sem dúvida é comprador, alem disso um grande aprimoramento na difusão em loco de produtos e e acompanhamentos tais como:
Na Europa principalmente na Bélgica e Alemanha as cervejas possuem seus proprios copos e taças, cada qual com sua marca.
Nesta difusão em loco ao seria muito interessante apresentar também o copo da cachaça, shot com suas marcas das cachaças.
Este é um trabalho de representação muito bem feito, onde poderia ter uma degustação, banners em ingles e linguas locais etc.
Muito interessante este potencial que o Brasil ainda tem de crescer exportando a nossa velha conhecida cachaça e caipirinhas.

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