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Os cuidados sanitários com o rebanho são importantes em qualquer época do ano, mas, sem dúvida, é na seca (inverno) o momento decisivo para a saúde dos animais. A produtividade, ao longo do ano, é influenciada pela adoção de medidas sanitárias nessa época. Na maior parte do Brasil, o período seco do ano inicia-se nos meses de abril e maio e termina em setembro/outubro.
Para entendermos melhor como o manejo sanitário na seca influencia na produtividade dos animais, precisamos conhecer quais são os principais desafios desse período: os principais parasitas e doenças, o manejo da fazenda, o próprio clima, e a biologia do parasita.
Na seca, a qualidade das pastagens e o estado nutricional dos animais ficam comprometidos (balanço energético negativo), ocorrem a diminuição da resistência parasitária e o aumento progressivo da contagem de ovos por grama de fezes (OPG). Os animais apresentam grandes cargas parasitárias (verminoses) enquanto as pastagens ficam mais limpas de vermes devido à adversidade climática do período. Por isso, recomenda-se a vermifugação.
Todos os animais devem ser vermifugados, principalmente bezerros na desmama, animais de recria e vacas no pré-parto, que são as categorias animais mais sensíveis. Os animais de desmama e recria são os mais beneficiados no ganho de peso referente à vermifugação, justificando o uso do Master LP e Ricobendazole 10, enquanto as vacas vazias, touros e tourinhos podem ser vermifugados com Abamectina 1% LA ou Ivermectina 1% LA.
A Vermifugação Estratégica pode ser realizada no início da seca (maio), meio da seca (julho) e no final da seca (setembro) como recomendação técnica tradicional. Quando optamos pelo Master LP (ivermectina 4% de liberação programada) para o controle estratégico, dispensa-se a vermifugação do meio da seca devido ao maior período de permanência do produto no animal.
O período seco favorece ainda a ocorrência de problemas respiratórios que podem ser tratados com Norflomax Injetável ou Penfort PPU.
O resultado do controle estratégico de parasitas é eficiente, duradouro, econômico e reduz, a médio e longo prazo, a carga parasitária no ambiente e no animal, acarretando em aumento progressivo da produtividade.
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