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Controle Biológico        
Néctar é alternativa para controle biológico de pragas do cafeeiro
Nectários extraflorais, como a árvore do ingá, serve para controle de pragas como bicho-mineiro e a broca-do-café
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EPAMIG
10/04/2014

Pesquisas realizadas no município de Araponga, Zona da Mata Mineira, apontam o plantio consorciado de café com plantas que possuem nectários extraflorais (estruturas produtoras de néctar que não estão diretamente relacionadas à polinização), como o ingá, como alternativa para aumentar o controle natural de pragas.

O estudo orientado pela pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) Madelaine Venzon, indica que plantas de café próximas às árvores de ingá são mais protegidas contra o ataque de pragas. “A importância desta pesquisa está em demonstrar que os nectários extraflorais de uma planta podem proteger também as plantas vizinhas”, afirma Madelaine.

A pesquisa, realizada por meio de uma parceria entre a EPAMIG Zona da Mata e Universidade Federal de Viçosa, foi desenvolvida pela estudante de doutorado em entomologia da UFV, Maíra Queiroz Rezende e propõe o controle biológico conservativo como forma de combater pragas e reduzir o uso de agrotóxicos na agricultura. A técnica consiste na manipulação do ambiente por meio do plantio de espécies que possam beneficiar predadores e parasitoides (inimigos naturais das pragas) fornecendo a eles alimentos e locais de refúgio. “Os nectários extraflorais funcionam como um mecanismo indireto de defesa da planta. Os inimigos naturais são atraídos pelo néctar e acabam protegendo a planta contra potenciais herbívoros e contra as principais pragas do café, como o bicho-mineiro e a broca-do-café”, informa a pesquisadora.

Os experimentos foram realizados junto a cafeicultores que já utilizam o cultivo agroecológico em sistemas agroflorestais, no qual o café é consorciado com outras espécies vegetais. Esses sistemas começaram a ser implantados em 1993, por meio de parceria com o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA). A pesquisa contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig/ Programa Pesquisador Mineiro), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Um artigo sobre o tema foi publicado no volume 188 do periódico Agriculture, Ecosystems & Environment de abril de 2014. Trata-se de uma revista internacional de Pesquisa Científica com foco na interação entre Agroecossistemas e Meio Ambiente, publicada pelo Grupo Elsevier.

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Delubio: Engenheiro agrônomo
10/04/2014 10:46:20
Trazer de volta os inimigos naturais,em defesa das culturas de interesse, me parece simples mais eficiente. Brilhante está alternativa.Vamos torcer para não ficar só na pesquisa.

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1 comentário

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