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As duas cultivares de soja de ciclo tardio que estão sendo lançadas pela Embrapa Cerrados para a próxima safra 2010/2011 têm nome de mulher. A BRS Juliana e a BRS Gisele têm resistência aos nematóides de galha, bom porte e produtividade de mais de 65 sacos de soja por hectare.
— A BRS Juliana e a BRS Gisele são cultivares transgênicas, resistentes ao glifosato. Têm como características principais a alta produtividade e são cultivares de ciclo tardio, de ciclo 8.8 e 8.9, respectivamente. São bastante adaptadas ao Região do Cerrado, mas principalmente às regiões de baixa latitude como Bahia, Tocantis, Mato Grosso, Maranhão. Uma característica bastante importante destas cultivares é a resistência que ambas têm aos nematóides de galha. Aliadas a um bom porte, são cultivares de excelente nível e bastante competitivas no mercado da soja — diz o pesquisador Austeclínio de Farias Neto, da Embrapa Cerrados.
A diferença entre os dois materiais é pequena. A BRS Juliana é 2 ou 3 dias mais tardia do que a BRS Gisele e é um pouco mais alta também, com arquitetura de planta diferente. Mas nas características principais como os índices de produtividade e a resistência aos nematóides de galha não há divergências. Elas ganharam estes nomes peculiares para uma planta porque a Embrapa Cerradas costumava batizar as suas cultivares com nomes femininos, assim como outros centros de melhoramentos colocam nomes de rios, cidades ou pássaros.
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