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Bayer CropScience
22/07/2010
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A cultura do milho vem crescendo em importância, ano após ano, no cenário mundial. Por apresentar altos rendimentos, é a melhor opção técnica para rotação de verão, principalmente no sistema de cultivo da soja. Entretanto, a produtividade média brasileira, de 3.500 kg/ha, é considerada baixa se comparada a de outros países produtores, como China (5.000 kg/ha), Argentina (7.000 kg/ha) e Estados Unidos (9.000 kg/ha). Dentre os fatores que têm contribuído para a baixa produtividade no Brasil, as doenças têm grande importância.
No fim dos anos 90 houve um aumento significativo na incidência e na severidade das doenças do milho no País, resultando em perdas consideráveis na produtividade da cultura nas regiões produtoras. Como principais doenças da cultura do milho no Brasil, destacam-se a cercosporiose, o complexo mancha branca, a ferrugem polysora, a ferrugem branca, a ferrugem comum, as helmintosporioses, os enfezamentos e as podridões de colmo.
Tradicionalmente, o manejo das doenças nesta cultura era realizado por meio da utilização de híbridos resistentes associados a medidas culturais. Entretanto, a partir de 2002, grande ênfase tem sido dada ao controle químico de doenças, verificando-se um aumento acentuado na utilização de fungicidas em lavouras comerciais destinadas à produção de grãos. Incrementoa de até 20% de produtividade (20 a 30 sacas/ha em alguns casos), atribuída à inclusão das aplicações de fungicidas no sistema de produção, tem sido relatado por alguns produtores, cooperativas e fundações em várias regiões produtoras.
Por se tratar de uma alternativa muito recente de manejo das doenças do milho, ainda restam muitas dúvidas por parte de técnicos e produtores, com relação à escolha e eficiência de produtos, à necessidade, às melhores épocas e frequência de aplicações, ao efeito das mesmas nos resultados de produtividade, entre outros. Os principais fatores que devem ser observados no processo de tomada de decisão sobre a aplicação de fungicidas para o controle das doenças do milho são:
1. Histórico de doenças em níveis regionais e de propriedade: o histórico de doenças é a base para todo sistema de manejo integrado de doenças, pois permite que se conheça o potencial de perdas de produção na região e orienta sobre uma das decisões mais importantes que é a escolha do híbrido a ser plantado.
2. Aplicação de fungicidas x resistência genética dos híbridos: o nível de resistência dos cultivares às principais doenças é o fator fundamental a ser considerado. De modo geral, não se recomendam fungicidas para híbridos resistentes às doenças predominantes na região, podendo variar devido à severidade e condições climáticas favoráveis na safra em curso.
3. Aplicação de fungicidas x produtivida
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