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Pesquisadores levam tecnologias a diversas regiões do país
Iniciativa passará pelas principais regiões produtoras, levando aos técnicos da extensão rural orientações sobre o manejo das principais ameaças fitossanitárias, dentre elas, a Helicoverpa armigera
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Cristiane Vasconcelos, Embrapa
19/11/2013

A Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias vai percorrer nove macrorregiões brasileiras a partir de dezembro. A iniciativa reunirá 27 pesquisadores da Empresa que passarão pelas principais regiões produtoras, levando aos técnicos da extensão rural orientações sobre o manejo das principais ameaças fitossanitárias, com destaque nessa primeira edição da Caravana para a Helicoverpa armigera. A Caravana Embrapa é realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A primeira Caravana Embrapa acontecerá de dezembro de 2013 a março de 2014. O público-alvo são os extensionistas, técnicos de cooperativas, sindicatos e associações rurais, e a previsão é atingir mais de 4 mil pessoas no Brasil, capacitando-as para se tornarem multiplicadores das orientações repassadas pela Caravana. A partir de dezembro, diferentes caravanas poderão sair simultaneamente das macrorregiões, a depender do estágio da safra de cada cultura nos locais, sob a organização de Unidades da Embrapa em cada região. As nove macrorregiões definidas são: MATOPIBA (oeste baiano), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Cerrados Amazônicos, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Em cada uma delas, serão visitadas diferentes cidades.

Cinco pesquisadores da Embrapa integrarão cada caravana, levando “in loco” informações técnicas sistematizadas sobre a identidade das ameaças fitossanitárias, os riscos associados a elas e as estratégias fundamentais para o manejo e a recomposição do equilíbrio agroecológico a partir do Manejo Integrado de Pragas (MIP) – este último ponto tem o propósito de ampliar as bases de sustentação para o controle químico e biológico no campo.

O foco na Helicoverpa armigera nesta primeira Caravana busca controlar, de forma correta e sustentável, uma praga que causou enormes prejuízos no custo da produção só nas duas últimas safra no País. O roteiro da Caravana Embrapa reúne uma apresentação ampla sobre as principais ameaças fitossanitárias, reforçada pelas explicações dos pesquisadores especialistas, que prestarão orientações complementares de acordo com o principal problema identificado na respectiva macrorregião. Uma série de materiais de apoio será preparada para esses multiplicadores, com um conteúdo técnico específico e prático para imediata adoção das técnicas. A previsão é que também sejam construídas Unidades de Referências Técnicas (URT) nas macrorregiões, áreas-piloto da Embrapa de adoção do modelo MIP, para uso e capacitação de extensionistas e produtores.

Mais do que orientações e técnicas necessárias para solução de problemas causados pela Helicoverpa armigera e outras pragas, a Caravana Embrapa pretende levar uma mudança no campo, reforçando para os produtores a importância da adoção do manejo integrado. “Assim teremos um cenário mais favorável já na próxima safra. É importante que os produtores saibam que o resultado não será imediato, mas dependerá de uma mudança de atitude do produtor para que ele possa controlar e conviver com essa praga”, ressalta o coordenador da Caravana, Paulo Galerani.

Manejo Integrado de Pragas é a principal alternativa para controle e convivência com a Helicoverpa armigera
O principal enfoque da Caravana Embrapa será no Manejo Integrado de Pragas (MIP), prática que integra as diversas técnicas de controle possíveis, visando manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico nas lavouras.

As recomendações preconizadas pelo MIP já são de conhecimento dos produtores, mas muitas vezes não são adotadas da forma correta e com a integração necessária entre as técnicas de controle cultural, biológico, químico e a tecnologia de aplicação. A Caravana buscará explicar cada uma das técnicas de controle, incentivar a adoção destas, assim como mostrar resultados conquistados com a prática do MIP.

Destaques
Controle Cultural
Consiste no manejo da área plantada na busca de reduzir a população de insetos pragas no ambiente, no período de safra e/ou de entressafra, evitando, principalmente, a chamada Ponte Verde. Exemplo de controle cultural: vazio sanitário, janelas de plantio e áreas de refúgio.

Controle Biológico
Utiliza inimigos naturais das pragas como: fungos, vírus, bactérias e insetos. Esse inimigos naturais não causam danos à cultura e contribuem para o controle das pragas.

Controle Químico
Utiliza os inseticidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para combate às pragas-alvo, numa ordem de seletividade que não cause grandes danos aos inimigos naturais e ainda controlem as pragas. O MIP conta atualmente com 16 produtos químicos e biológicos disponíveis no mercado para esse fim.

Tecnologia de aplicação
Reúne técnicas de aplicação de produtos biológicos e químicos com o objetivo de pulverizar o alvo desejado com eficiência e sem desperdícios.

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