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Planejamento para enfrentar a Helicoverpa armígera
MIP tem sido a recomendação da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias, para enfrentar a praga
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Embrapa Meio-Norte
08/02/2014

O avanço da Helicoverpa armígera, a lagarta apelidada pelos produtores de “Come-Tudo”, que vem destruindo plantações inteiras de culturas importantes como soja, milho, algodão e feijão, de norte a sul do País, preocupa. O Manejo Integrado de Pragas - MIP tem sido a recomendação da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias, para enfrentar a praga.

Criado pela Embrapa no início da década de 1980, o Manejo Integrado de Pragas é ancorado no controle biológico, cultural e químico. Este, só deve ser utilizado em último caso. E para bater de frente com a lagarta, cinco passos de uma tática descrita pelo entomologista Paulo Henrique Soares, pesquisador da Embrapa Meio-Norte, ajudam no combate efetivo da praga. Vejamos:

• “Estabelecer um calendário de plantio que deve ser em um menor espaço de tempo possível para que o ciclo das culturas seja finalizado no mesmo período, evitando, assim, uma maior oferta de alimento à praga;

• Iniciar o monitoramento, logo após o plantio das culturas, dos adultos de Helicoverpa armigera com armadilhas de feromônio, para atraí-las. O monitoramento dos adultos deve ser feito de três em três dias;

• Fazer liberação inundativa com o parasitóide de ovos Trichogrmma pretiosum após a constatação de três adultos de Helicoverpa armigera por armadilha de feromônio. “Trichogrmma pretiosum é uma pequena vespa da Ordem Hymenoptera que parasita ovos de várias espécies de Lepidoptera, inclusive Helicoverpa armigera. O parasitismo dos ovos da praga é importante porque impossibilita a eclosão das lagartas, que é a fase do inseto que causa danos às culturas;

• Após a liberação dos parasitóides, o monitoramento continua a ser feito uma vez por semana, e dependendo do nível da população da praga na cultura, toma-se a decisão da aplicação ou não de um inseticida químico ou biológico. Cada cultura tem seu próprio nível de ação. Em soja, por exemplo, é de 7,5 lagartas por metro quadrado quando a cultura está na fase vegetativa e de 1 a 2 lagartas por metro quadrado na fase reprodutiva;

• Após a colheita, todo resto da cultura deve ser eliminado através da aplicação de herbicidas, ou aração do solo, dependendo da forma de cultivo adotado pelo agricultor. Essa operação visa quebrar o ciclo da praga pela retirada total do alimento até o início da próxima safra. Esse período é denominado de Vazio Sanitário.”

A mais nova dor de cabeça dos produtores rurais do País, principalmente da região dos cerrados, a Helicoverpa armigera, é uma praga exótica que chegou ao Brasil recentemente. Os primeiros registros da “Come-Tudo” nas lavouras brasileiras foram nos meses de janeiro e fevereiro de 2013, em Goiás, na cultura da soja; na Bahia, em restolho de soja; e Mato Grosso, na cultura do algodoeiro.

Em julho do ano passado foi confirmada a presença da lagarta em plantios nos Cerrados do Piauí, devorando as culturas de soja, algodão e feijão-caupi, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí – ADAPI. De acordo com registros do Ministério da Agricultura, ela já chegou em mais dez Estados, com destaque em Mato Groso do Sul, São Paulo e Paraná.

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Perigo
14/02/2014 02:28:08
Muito estranho espalhar-se rapidamente pelo Brasil. Será proposital, ou seja, sabotagem? QUEM GANHA COM ISSO?

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1 comentário
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