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Incumbidos da recuperação das matas ciliares do igarapé Serrinha, em Mutajaí (RR), agricultores da região vem recebendo capacitação para executar todas as etapas do processo, mediante remuneração. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Embrapa e Prefeitura Municipal, financiada pela Petrobrás Ambiental, que visa promover o replantio de fruteiras nativas para gerar renda, atrair animais e restaurar o corredor ecológico nas margens. A expectativa é iniciar a reversão do desmatamento até o final de 2012. O retorno econômico com a extração de polpa de frutos como o açaí, bacaba, buriti, patauá e cajá deve começar em aproximadamente cinco anos.
Responsável pelo projeto, o pesquisador Otoniel Antonio Duarte explica que o reflorestamento será feito com base na observação das espécies ocorrentes em matas virgens da mesma faixa territorial. As atividades, iniciadas há cerca de um mês, ainda estão concentradas no mapeamento mais preciso da área. Numa segunda fase, os produtores receberão colmeias de abelhas sem ferrão para polinizar as plantas, potencializando a produtividade local.
— A degradação causa um processo de erosão bastante acentuado, levando solo para dentro do igarapé. Esse acúmulo de terra extermina a vegetação e os microrganismos que alimentam os peixes. O deslocamento noturno dos animais propicia a distribuição de sementes e frutos, repovoando o terreno e mantendo o equilíbrio da cadeia — afirma.
Além da apicultura, também serão oferecidos treinamentos específicos para coleta e manejo de sementes, produção de mudas. De acordo com o pesquisador, dentro de um ano já haverá rendimento resultante da comercialização do mel e seus derivados.
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